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LIVROS
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ESTÉTICA MARGINAL- Editora ZUPI
Vado do Cachimbo
Abusando das Cores
Edvaldo Luíz Álvares nasceu em 1963, Penápolis, interior de São Paulo. Mais conhecido como Vado do Cachimbo, o artista é uma mistura de italiano com espanhol que contempla cachimbos, principalmente os da sua rica coleção pessoal. Desde os anos 1980, ele enriquece a arte urbana paulista com seus personagens alegres, enigmáticos e com cabelos espetados, os ACs.
Antes de descobrir os cachimbos, ele encontrou o papel e a tinta. Vado era uma criança que perdia a noção do tempo quando ficava esparramando cores sobre a tela e brincando com os desenhos que surgiam.
Em 1969, mudou-se com a família para São Bernardo do Campo e, oito anos depois, ainda adolescente, começou a trabalhar como office-boy para a Mercedes Benz. A experiência possibilitou o aprendizado de como manusear o metal e, em 1977, seguiu a carreira de metalúrgico na fábrica de caminhões da empresa,conduzindo a profissão de designer de caminhões por 10 anos seguidos.
Apesar de os carros começarem a se destacar na vida de Vado, ele não abandonou as representações que adorava criar. A principio autodidata, começou a criar suas obras com tinta de parede. Seu pai trabalhava com pintura e como em sua casa sempre sobravam tintas. Vado buscava suportes como tecido, madeira e papel para colorir. O telhado virou seu ateliê, lugar inusitado no qual ele deu vidas às suas principais produções.
Após aprimorar suas técnicas e devido à constante convivência com o Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil ( 2003-2011), o artista criou uma histórica trilogia de pinturas que registrou artisticamente o movimento do Sindicado dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, no qual ele acompanhou com visão de que senta na primeira fileira.
A Rua a Seu Anonimato
Em 1982, ele conheceu Mauricio Villaça que, ao observar suas obras durante uma exposição na Consolação, como costume, convidou o artista para expor suas criações na galeria Art Brut. Vado define a Art Brut como uma “arte que não tem fins lucrativos e nem folclóricos, mas sim um objetivo espontâneo de desentulhação de novas linguagens que os seres humanos não utilizam”. Durante os encontros na galeria, a critica de arte francesa Josette Balsa marcou presença apresentando conceitos europeus.
Nessa época, Alex Vallauri retornara dos Estados Unidos com suas máscaras e, para Vado, “máscara foi a essência do graffiti, como uma espinha dorsal”. Ele ainda acrescenta: “Os artistas da época enfrentaram muitos movimentos, estávamos criando o Sindicado dos Artistas Plásticos. Sempre nos encontrávamos na Paulista, em frente à Gazeta. Lá era o point. Nós queríamos evidenciar que apesar da ditadura existiam pessoas que pensavam, e um dos objetivos da arte é gerar suscitações. Os agitadores participaram de movimentos como SOS Mata Atlântica e Direta Já, mas, apesar da atitude, Vado nunca deixou de separar as duas vertentes. ”arte é arte e política é política”.
Pela manhã, Vado trabalhava na fábrica e, à noite, fazia os graffitis. “Nosso problema não era com a policia, mas sim com os guardas noturnos. Antigamente o guarda noturno andava armado, então, quando eles escutavam um barulho, principalmente o das bolinhas batendo na lata (tá, tá ,tá), já disparavam tiros para avisar que estavam chegando”, relata. Além disso, o artista conta que já levou desde baldes de água na cabeça até vassouradas de velhinhas combinadas com insultos de porcalhão.
Fugindo da “Neura”
No ano de 1984, Vado começou a estudar Artes Plásticas no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Sua temática é reconhecida pela criação de personagens simbólicos, que realçam um mundo menos agressivo: “Se a pessoa está na neura da poluição e do trânsito e - ao olhar o desenho - começa a rir sozinha, você atingiu o objetivo”.
Em destaque nas criações dele estão os paraquedistas e a família dos ACs, personagens cobertos por espetos, dos pés até o cabelo. “Nosso graffiti é muito rico, nós temos tantas figuras brasileiras interessantes. E, na década de 1980, estas expressões eram pequenas composições que interferiam na estética da cidade, deixando-a mais curiosa e bela”, expõe o fã de cachimbos.
Em 1985, ele começou a lecionar educação artística nas escolas da rede estadual de São Paulo. No mesmo ano, realizou sua exposição individual de graffiti apresentada pelo crítico de arte Enock Sacramento no Teatro Cacilda Becker, São Bernardo do Campo. O artista também participou da exposição “A Trama do Gosto”, que aconteceu no mesmo ano da Bienal de 1987, fez parte do grupo responsável pelo primeiro graffiti feito á luz do dia na Paulista, criando em 27 de março do mesmo ano, em homenagem ao amigo e ídolo Alex Vallauri. Na opinião dele, Vallauri, junto ao movimento Art Brut, começou a história do graffiti no Brasil e que, se ele ainda estivesse entre nós, o percurso desta arte teria sido outro.
De seu ateliê, nascem quadros, esculturas, vitrais, mosaicos e até mesmo bolos customizados. O artista residiu por muito tempo na Vila Madalena, sempre lutando contra o cinza do bairro. Na década de 1980, junto a artistas como John Howard e Rui Amaral, foi o responsável pelas primeiras criações que apareceram no Beco do Batman (ou Beco do Graffiti), espaço que hoje já virou atração turística de São Paulo e exibe trabalhos de diversas gerações de artistas.
Hoje em dia, Vado do Cachimbo reside e mantém seu ateliê na cidade de Boituva, município conhecido internacionalmente por ser o maior centro de parquedismo da América Latina, evidenciando que não apenas seus ACs gostam de se aventurar pelo céu.
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Obras de arte em vitrais são capas das Revistas Dialética de direito no mês de maio"
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Revista Dialética de Direito Tributário |
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"NO ABC DOS PEÕES"
Noite
de autografos realizado pelo escritor e poeta Antonio
Possidonio Sampaio no lançamento do livro "No
ABC dos Peões" no espaço cultural Alpharrabio. |
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ANTONIO
POSSIDONIO AUTOGRAFANDO O LIVRO PARA O PREFEITO DE SANTO
ANDRÉ JOÃO AVAMILENO.
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VADO
DO CACHIMBO, ANTONIO POSSIDONIO SAMPAIO E VALDECIRIO
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" Imagem Tatuada no Corpo da Cidade"
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Numero de paginas prevista pra edição 100
Aguardamos patrocinador para publicação
Texto:
Dalila Teles Veras
Escritora
Tirando-se a história antiga do grafite, que se confunde com
muralismo, cujos registros conhecidos vêm lá da Grécia antiga
e de Pompéia, o começo daquilo que poderia ser classificado
como movimento de grafite no Século XX, teve suas raízes plantadas
no grafite-mensagem, ou caligrafite, a idéia sem preocupação
com a forma, ou seja, a mensagem filosófica, nos muros da Sorbonne
("Seja realista: exija o impossível") em 1968.
A sua repercussão, está claro, foi planetária. Migrou, poucos
anos depois, para o metrô de N.Y., também resultando das grandes
tensões sociais e étnicas, mas assimilando as cores locais e
assumindo outras características. No Brasil, não foi diferente.
Ainda em 1968, timidamente (não podemos nos esquecer que eram
esses anos de chumbo em nosso país) os estudantes usam os muros
da Rua Maria Antonia e da zona urbana da cidade, como meio para
mensagens de cunho político, quase cifradas, mas o caligrafite
viria mesmo eclodir por aqui bem mais tarde, lá pelo final dos
anos 70, não só com palavras de ordem política contra a ditadura,
mas também com recados amorosos, provérbios bem humorados, compondo
um verdadeiro balaio mural.
Como sempre, a imensa capacidade do brasileiro em amalgamar
culturas: o muro como suporte e objeto de protesto, assimilando
a forma-mensagem francesa e a forma-plástica americana. Walter
Silveira, o pioneiro, viu o seu emblemático ideograma verbal
HENDRIX/MANDRAKE/MANDRIX, em 1978 (3) causar interesse de vários
periódicos que o publicaram e, logo depois, uma legião de seguidores
a fazer uso do muro para a sua manifestação poética (em geral,
amorosa). Nessa fase jurássica brasileira, a prática não distinguia
grafite de pichação, esta última sempre com uma carga negativa
e pejorativa de vandalismo, emporcalhamento e de poluição visual.
Apesar disso, percebemos que há estudiosos que não fazem distinção
entre ambos, e fazem questão de usar o termo "grafito" ao se
referirem a essas manifestações nos muros, sejam elas com letras,
palavras, ou desenhos, vale, aqui, o suporte, independemente
do conteúdo da mensagem. Prevalece, no entanto, na sua imensa
maioria, o termo pichação para expressões de pessoas sem formação
artística e que se valem dessa maneira de protesto para, simplesmente,
deixar o seu próprio nome, ou de sua gang registrado, com o
único propósito de demarcar território ou até por simples ânsias
de identidade.
Da pichação ao chamado grafite universitário, praticado no começo
dos anos 80 por estudantes de artes ou arquitetura, cujo pioneirismo
em São Paulo é creditado a Alex Vallauri, dá-se um salto não
só estético como também de conteúdo social. Faz escola, ganha
admiradores e rivais. É nesse contexto de efervescência que,
vindo do Grande ABC, chega à Capital, Edvaldo Luiz Alvares,
ou simplesmente o Vado, ou ainda Vado do Cachimbo, como é conhecido
artisticamente, com ânsias de colorir o mundo.
Diversamente da maioria dos grafiteiros mais notáveis da época
que, em atitude de dessacralização da arte, saíam das galerias
para as ruas, Vado constrói um caminho inverso, partindo das
ruas e de uma arte solitária e primitiva para as galerias. Antes,
quando conhece Maurício Villaça e passa a integrar o grupo Art
Brut, Vado já ia além dos desenhos ready-made, praticados pelos
grupos paulistas nos muros da cidade e criava seus próprios
personagens.
A partir de A Cátiana, surgida desde o início de sua carreira,
quando era tido pela crítica como primitivista e ganhava prêmios
nessa categoria, ele vinha trabalhando com bonecos-personagens.
Esse trabalho personalíssimo chama a atenção de Alex Vallauri
que o convida a colaborar com seu grupo. É quando Vado passa
a utilizar-se de máscaras, ferramentas próprias do grafite,
bem como a sofisticar e aprimorar esteticamente essa galeria
de personagens que ele veio a denominar de "família dos ACs",
desenhos que ele continuou apurando até que esse trabalho ficasse
definido como um estilo que passou a ser a sua marca.
"Um conjunto de fantoches aparentados pela fisionomia e pela
silhueta: todos sorridentes, todos delineados por um cerne preto
que apresenta a particularidade de ser "espinhoso" (...) Todos
os ACs têm uma flor na mão, mensagem otimista de amor e fé na
vida. (...) uma linguagem muito pessoal que transcende os meios
de expressão: situando-se entre a caricatura e o grafite. Vado
inventa um mundo coerente onde a ternura disputa com a crueldade,
envolvente tanto pelas qualidades plásticas e cromáticas quanto
pelas conotações evocadas pelos estranhos homenzinhos" como
bem o definiu a crítica de arte e pesquisadora Josette Balsa,
num texto para um catálogo de exposição, em 1985.
É de se notar que as cores desses trabalhos de Vado são de uma
alegria contagiante, imagens carregadas de símbolos, muitos
símbolos, pura alegoria e invenção. Em 1987, a convite de Vallauri,
Vado participa da Bienal Nacional de São Paulo "A Trama do Gosto"
e da primeira grafitagem à luz do dia, no buraco da Av. Paulista,
além da execução do cenário da peça de teatro "A Rainha do Frango
Assado", criada por Vallauri. Isso o insere no contexto de um
grupo de vanguarda de São Paulo que chama a atenção da mídia
e chega a ser capa da revista Veja e objeto de grandes matérias
em outros veículos de grande circulação.
A arte que tem como moldura a própria cidade, a arte noturna
e marginal, não só é aceita, como também é elevada ao status
das grandes mostras. A arte de pintar muros com arte desmantelou
alguns conceitos, inclusive, ampliar o próprio conceito de suporte
(seria um não-conceito?), da cidade como moldura, uma não-arte
ou, ainda, a arte de volta às suas próprias origens (das raízes
nas paredes das cavernas e junto à comunidade). A idéia de um
projeto de contar a trajetória da obra de Vado através de seus
próprios desenhos e da poesia de poetas convidados não é nova,
mas só veio a ganhar forma recentemente.
Em 1992, convidei o Vado para fazer a capa do número 6 da revista
Livrespaço, da qual eu era uma das editoras, e ele manifestou
o desejo de vir a compartilhar um livro de seus grafites com
poetas, um diálogo entre seus desenhos e os poemas. Achei a
idéia fascinante mas o projeto não vingou e nos distanciamos.
Alguns anos depois, torno a reencontrar o Vado e lá volta a
idéia do projeto para, finalmente em 2001, durante uma gravação
para o programa de TV Mural do Artista, comandado por Vado para
o Canal Local ABC 3 Canbras/TVA, surgiu novamente a pergunta:
e o nosso projeto do grafite & poesia? Achei que estava mais
do que na hora de colocá-lo em prática.
Na verdade, a idéia era de que o próprio Vado escrevesse a sua
trajetória artística, uma espécie de Itinerário de Pasárgada,
como fez o poeta Manoel, e que os poetas e as fotos de seus
trabalhos ocupassem as outras páginas do livro. Porém, ele confessou-me
que não levava jeito para isso, que detestava escrever, tinha
preguiça, e o que ele queria mesmo era uma intervenção poética
nos seus trabalhos de grafite e que, ao lado das fotos, isso
constituísse a sua história artística.
Foi então que surgiu a idéia da entrevista, ou seja, o artista
"oralizado" por ele mesmo. O entusiasmo desta vez não deixou
que o projeto voltasse para a gaveta. Dias depois, lá estava
eu mergulhada no imenso arquivo do artista, com as incontáveis
reportagens publicadas em jornais e revistas de grande circulação
sobre as suas atividades artísticas, além de fotos, convites
e catálogos, material que fui anotando e que me serviu de roteiro
para as perguntas que, dia seguinte, gravador em punho, passei
a formular ao artista.
Foram seis horas de gravação e muitas outras de conversa, anotações,
correções. À medida que a entrevista ia sendo transcrita, era
conferida em conjunto com o autor para, novamente, acrescer
novas perguntas. Todo esse trabalho foi elaborado de forma bastante
prazerosa. As descobertas foram surgindo, as leituras paralelas
para entender esse fenômeno tipicamente urbano do grafite, arte
que foi dos muros para as galerias e bienais e, mais do que
tudo, compreender esse artista singular, primitivo quase, com
uma incrível e visceral capacidade criativa, verdadeiro motor
movido a tintas, spray e cores.
Projeto em caminho, passamos à fase dos convites aos poetas.
Foram enviadas cerca de 6 fotos de trabalhos de Vado a cada
um dos 11 poetas por mim convidados, desafiando-os a criar poemas
que interferissem e dialogassem com aqueles trabalhos. Não houve
determinação prévia de número de poemas. Assim, poetas como
Milton Andrade, comparecem com apenas um poema e outros, mais
pródigos, criaram vários.
A única exceção ficou com Renato Brancatelli que, também praticante
da arte do spray, chegou a cruzar caminhos com Vado, tirou lá
do fundo do baú, dois poemas feitos no calor da hora dos anos
80. Nada mais adequado. Aliás, Renato Brancatelli foi o último
a ser convidado (culpa minha que não havia lembrado da sua faceta
de poeta) mas não deixou por menos, colocou à minha disposição
seu arquivo bibliográfico sobre grafite, inclusive um trabalho
acadêmico de sua autoria, apresentado em 1980, quando cursava
o curso de Belas Artes e no qual ele afirma entender o grafite
como uma continuidade da pintura mural, sobre a qual faz uma
grande digressão e muito me ajudou a compreender alguns aspectos
da trajetória dessa arte ainda hoje considerada marginal.
O livro está pronto à espera de alguma editora ou de uma mecenas
que possa bancar sua edição. Além da entrevista com Vado, 12
vozes poéticas (a minha incluída) a intervir, penetrar no risco
e correr o risco, poetizar com a palavra as imagens que já nasceram
poéticas. Mais rápido que a impressão em papel, o meio virtual
traz, antes, a obra de Vado a um público maior e mais atento
do que aquele, apressado, que outrora apreciou seus grafites
nos muros da cidade, imagens tatuadas no corpo da cidade e que,
agora, ocupam paredes virtuais, de infinitos caminhos e possibilidades.
Nada mais justo do que essas homenagens ao artista Edvaldo Luíz
Alvares, o Vado do Cachimbo, o poeta da cor e da cidade.
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" GRAFFITI
- SÃO PAULO - BRASIL |
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O Livro conta a
história do grafite
O designer gráfico Marcos Mello, que desde
os anos 80 está ligado a correntes underground
da música e das artes plásticas, que
documentar a história do grafite brasileiro.
Seu projeto é fazer com que os próprios
artistas contem a origem e a evolução
dessa manifestação artística
em um livro e uma exposição intitulados
Graffiti - São Paulo - Brasil. Vários
nomes estão confirmados, tentre os quais Alex
Vallaluri, criador da Rainha do Frango Assado, e Vado
do Cachimbo , de São Bernardo do Campo.
O prefácio é de José Roberto
Aguilar e a curadoria, de Rui Amaral. Há outros
grafiteiros do Grande ABC, por exemplo, Jorge Tavares
e Job Leocádio.O Livro reúne cerca de
45 artistas e cobre São Paulo e outros estados.
"Através de contos urbanos, o leitor se
aproxima do universo do grafite. Há uma preocupação
com texturas, imagens sobrepostas ,e em não
fazer uma mero catálogo. São seis anos
de pesquisa", diz Mello.
De acordo com Mello, o projeto está aprovado
na lei Rouanet, de isenção fiscal. "Precisamos
de empresários dispostos a investir, e já
temos propostas do MIS (Museu da Imagem e Som) e da
Casa das Rosas para o lançamento e uma exposição",
afirma.
Aguardamos patrocinador para publicação.
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